Resumo da Live: Mateus Herdy fala sobre sua carreira e começo de 2020

Pensando nesse período sem eventos, nós do Tudo pelo Surf, convidamos alguns surfistas para uma bate-papo. O convidado da vez foi o catarinense @mateusherdy que falou sobre sua carreira e esse período sem competições.

Como está sendo esse período sem competições? Como você está fazendo para se manter preparado? E sua rotina de treinos?

“Nesse período de quarentena não temos muito o que fazer porque não podemos surfar, então acabo ficando em casa assistindo alguns filmes de surf e vídeos de algumas baterias minhas para observar erros e possíveis melhorar para os próximos eventos.

Eu também realizo alguns exercícios físicos diário em casa que são passados pela Aktion Paz e o que importa são os treinos no mar. Minha vida está sendo resumida por Youtube e filmes de surf”. 

Você teve um final de 2018 muito intenso com o titulo mundial Pro Jr. e por muito pouco não se classificou para o CT deste ano. Foi o melhor ano da sua carreira até hoje?

“O final do ano 2018 foi muito bom como esses dois resultados que fez minha carreira mudar de patamar e a galera começou a olhar para mim com mais respeito. Sobre esses dois eventos foi uma história muito louca.

Eu não me inscrevi para o campeonato de Sunset que ia rolar antes e estava focado só na conquista da Mundial Pro Jr. Entretanto, resolvi só competir Haleiwa e ir direto pro Taiwan. 

Cheguei no Hawaii um dia antes do evento e como minhas baterias eram sempre a primeira do dia e acabei criando uma rotina junto com o Marcelo Trekinho e o Thiago Camarão. Eu acaba competindo e no resto do dia ia surfar outros picos e curtir o Hawaii. Acabou dando certo cheguei na final e ficando em segundo atrás apenas da lenda Joel Parkinson no seu último título antes da aposentadoria. Muita vibe”.

O que achou do ano de 2019? Você chegou a participar de algumas etapas na elite como foi essa experiência? 

“No ano passado foi um ano meio difícil. Logo no começo do ano eu fechei um patrocínio novo de prancha com a JS e quando competi a etapa da Gold Coast apesar de estar competindo bem acabei enfrentando o Medina que estava inspirado naquela bateria.  Dai na segunda etapa que ia competir em Saquarema acabei me lesionando um dia antes do evento no freesurf e rompi o ligamento o que acabou comprometendo o resto da temporada que resolvi surfar mesmo lesionado. 

Ainda fui convidado para competir a etapa do Surf Ranch, mas não estava 100% e não consegui mostrar o meu surf. Nunca mais vou cometer esse erro de querer competir com alguma lesão”. 

O que achou do começo do ano de 2020 no QS?

“Na primeira etapa em Newcastle não fui muito bem e fui eliminado bem cedo na competição. Já em Manly meu surf tava encaixado e surfando bem na três baterias que fiz, mas achei que minhas notas poderiam ser mais valorizadas na bateria que fui eliminado. Mas o foco continua e só espero que volte logo as competições”.

Se puder falar um pouco pra galera sobre seus equipamentos? 

“Meu shaper é o JS e estou usando no meu dia-a-dia mais as pranchas 5’9. Entretanto, estou usando um modelo novo para ondas menores a high 5 (Epoxy) 5’6 e ela ta funcionando bem”. 

Se você não fosse surfista o que gostaria de ser?

“A primeira resposta seria skatista pelo estilo de vida e como eles torcem um pelo outro. Eu gosto muito da galera do surf e pensaria em ser Filmaker. Gosto desse lado de filmar freesurf e editar uns vídeos”. 

Seus picos favoritos? Viagem dos sonhos? 

“ No Brasil é o Riozinho e Joaquina. Eu amo surfar em Floripa. E fora do Brasil curto os picos de Trestles, Haleiwa e Mentawai. E a viagem dos sonhos seria pro México que devo fazer esse ano”.

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