Resumo da Live: Michael Rodrigues fala sobre sua carreira e expectativas para 2020

Na nossa live deste segunda-feira tivemos uma conversa irada com @michaelrodrigues85. Para quem não acompanhou se liga no resumo da live!!

Como está sendo esse período sem competições? Como você esta fazendo para se manter preparado? 

Estou também colocando algumas imagens minha de surf no HD pra fazer uns vídeos com imagens do ano passado. E nunca tive um filme de surf meu e esse era um projeto que estou tentando organizar nesse período em casa”.

O que espera de 2020?

“O principal objetivo desta temporada é corrigir os erros que cometi ano passado no CT.  Eu acabei perdendo muita bateria por estar competindo mal, pelo psicológico e outras pela rotina que estava fazendo nos eventos que não estava me fazendo bem.

Então esse ano resolvi corrigir tudo isso pra depois pensar em voltar pra elite porque ficar entre os 32 melhores do mundo por estar não é legal. Eu quero chegar para disputar um título mundial e brigar pelo título das etapas. Esse ano estou pensando em fazer algumas surf trips para melhorar meu surf em alguns tipos de onda e competir as etapas do QS.

E seu ano de 2019 no CT? Como foi a experiência de competir com os melhores do mundo?

“Foi animal competir na elite. Estou louco para voltar a competir com essa galera e até mesmo que volte os eventos para pode assistir. Então eu sou apaixonado pelo CT os caras são muito bons o nível é absurdo. Vocês não conseguem imaginar o que rola no freesurf. Além disso, só de estar competindo com eles já acaba apreendendo muito e melhorando seu nível como surfista”. 

Qual foi a etapa que mais gostou do CT? E que teve mais dificuldades? 

“Eu amo a Gold Coast e minha primeira vez lá foi na estreia no CT. Nesse ano acabei pegando dois swells animais antes de começar e fiquei apaixonado. E a etapa mais difícil e a do Tahiti. Você precisa ter anos e anos competindo lá pra pegar experiência naquela onda.

Outra etapa que não curto é Margaret River por ser um lugar muito calmo e tranquilo o contrário do meu estilo”.

Se puder falar um pouco pra galera sobre seus equipamentos? Quiver?

“Meu quiver é todo feito na Lost SurfBoards na Califórnia (EUA). Agora de volta no QS tenho usado alguns modelos epoxy Sub-Driver. Já nas etapas do CT eu usava pranchas Driver,  Pocket Rocket e uma Tub Pig de poliuretano”. 

Relação entres os brasileiros no QS e no CT?  

“Essa galera é muito divertida. O legal de conviver com eles é que até meus 17 anos eles estavam muitos distantes de mim e quando comecei a competir o QS passei a conviver no meu dia a dia com todos eles. O único cara que tinha contato antes era o Italo Ferreira o resto era tudo ídolo pra mim. Durante meu primeiro ano no CT eu não estava acreditando que era real. É muita vibe!!!”.

Picos favoritos no Brasil e no mundo?

“No Brasil eu gosto muito do Paracuru (Ceará) meu coração sempre esteve lá apesar de morar aqui em Santa Catarina. Hoje em dia nas férias costumo passar um tempo lá com minha namorada e pego altas ondas.  Tenho ido também surfar na Taíba onde sempre sou bem recebido. Lá é um lugar onde tenho o que preciso: surf e descanso. Aquele local pra pré-temporada é incrível. E no mundo é a Gold Coast aquele lugar é irado”. 

Você está fazendo agora um trabalho com o Pinga desde o ano passado. Como está sendo esse novo trabalho? 

“Está sendo animal. Eu admiro muito o Pinga e já queria trabalhar com ele faz tempo. Ele é um cara tranquilo e me passa os treinos quando estamos nas competições. Apesar de ele ser super metódico é um trabalho que da certo e podemos ver com os títulos mundiais do Adriano de Souza e do Ítalo Ferreira com quem ele trabalhava. Ano passado ele meu deu uma força incrível quando estava sem patrocínio e me ajudou a continuar indo para as etapas gastando menos possível. E vamos ter ainda mais alguns anos juntos pela frente e vou crescer ainda mais com essa experiência”. 

Qual sua manobra favorita? Surfar de backside ou frontside?

“A minha manobra favorita é aquela que estou treinando. No momento estou focado no aéreo de backside que fiquei 1 mês treinando lá no Ceará. Estou gostando mais de surfar de backside porque estou apreendo novos tipos de manobra que não executava no meu repertório”. 

Por João Otávio Vieira

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