Resumo da Live: Frederico Morais fala sobre sua carreira e expectativas para 2020

Pensando nesse período sem eventos, nós do Tudo pelo Surf, convidamos alguns surfistas para uma bate-papo. O convidado foi o português Frederico Morais que vai falou sobre sua carreira e expectativas para o ano de 2020 no CT.

Retrospectiva:

– Santa Cruz 2019

“Eu comecei o ano me recuperando de uma lesão sofrida em Pipeline em dezembro de 2018. Não comecei bem o ano nas etapas de Noronha e na Austrália. Depois fui competir a etapa de Santa Cruz em casa e na primeira bateria quase perdi e acabei virando nos últimos segundos.

Depois fui passando as baterias e acabei ganhando meu primeiro evento QS em Portugal. Em questão de pontos não foi dos melhores por ser 3 mil pontos, mas foi bom para voltar a ter mais confiança em mim e no meu surf”.

– Hawaian Pro 2019

“Foi um campeonato que já tinha ficado em segundo atrás apenas do John John. Aquele tipo de onda combina muito com meu estilo de surf e sempre fico a vontade naquelas ondas. Eu estava me sentindo bem naquele evento minhas pranchas estavam magicas e venci o evento 10 mil pontos e conquistei o título do QS”.

Como está a Quarentena em Portugal? E como está fazendo para manter os treinamentos e preparo físico? 

“No começo ainda podia surfar, mas agora estamos todos de quarentena em casa. Só pode sair pra fazer as atividades básicas como ir à farmácia e no mercado. Estou treinando a parte física em casa e corro aqui no condomínio que eu moro que é fechado. E tentar adaptar o nosso treino mesmo não sendo igual a uma academia”.

Quais são seus ídolos no surf? Como você começou no mundo do surf?

“Meu ídolo no esporte sem dúvida é o Cristiano Ronaldo. Não só por ser português, mas por levar o esporte ao nível de excelência com seu empenho, dedicação e por sempre querer mais. 

Eu costumava ir de férias para Algarve no sul de Portugal com uma família de amigos e lá quase não tem ondas. O filho deles fazia bodyboard e comecei a tentar também pegar umas ondas pequenas nesse lugar e a partir disso peguei gosto e comecei a surfar”. 

Como é ser o primeiro surfista português a disputar o surf numas olimpíadas? Qual sua expectativa apesar da mudança pra 2021?

“É um orgulho enorme participar do Jogos Olímpicos por Portugal. Um sonho que tornou realidade. Não tenho palavras. 

Acho que ter mudado para 2021 foi a melhor decisão, pois agora todo mundo está parado e sem treinar e para o espetáculo não seria o melhor”. 

Ano passado você fez uma excelente temporada e foi campeão do QS. Como você vê seu ano de 2019? 

“Eu gostei muito do ano de 2019 apesar do início complicado. Não é fácil competir junto o QS e o CT como alternate. Mas para surfar e manter o ritmo das ondas do Tour e importante para manter o ritmo. E no fim fiz ótimos resultados no QS onde fui o campeão”.

Se puder falar do vídeo “My Place” que você lançou com altas ondas. Como foi a produção e quais picos você passou? 

“Nesse vídeo que fiz na pré-temporada tem várias ondas de Supertubos, em Carcavelos, Santa Cruz e alguns secrets spots. Foi um mês incrível aqui no inverno com altas ondas deu pra surfar muito. Até o Ítalo Ferreira veio e fez partes desses dias de freesurf”. 

A costa de Portugal tem todos tipos de ondas para todas modalidades do surf. Quais picos você costuma surfar? O que acha das ondas gigantes de Nazaré? 

“Em Portugal costumo surfar aonde estão as melhores condições de onda de acordo com o dia. Se for no Norte vou até o Porto surfar e se tiver que ir ao Sul eu também vou. Normalmente costumo surfar na Ericeira, Santa Cruz e Peniche.

Nazaré também costumo surfar, mas não naqueles dias gigantes. Tenho curiosidade de um dia enfrentar aquelas condições. Seria uma experiência assustadora mas valeria a pena”.  

Você costuma andar com os brazucas no CT? 

“Tem etapas que costumo ficar mais como no Tahiti. Eu fico na casa da Billabong juntoMiguel Pupo e outros brasileiros e passamos o dia todo juntos. A diversão é garantida”. 

O que acha da etapa de Saquarema do CT?

A etapa da Barrinha ano passado em Saquarema foi incrível e conquistei um terceiro lugar. O evento de Saquarema é um dos meus favoritos do CT junto com J-Bay e surfar em casa”. 

Qual seu ídolo dentro do mundo do surf

“Lógico que sempre me inspirei no Kelly Slater quando comecei. A medida que fui crescendo fiquei fã do Mick Fanning. Ele é uma cara super correto e um competidor incrível. Tudo que eu faço e para melhorar a visão sobre o surf como esporte”. 

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