WSL adia Rio Pro e espera até junho para decidir futuro do Mundial
Por conta da pandemia global de coronavírus, a WSL anunciou o adiamento do Rio Pro que aconteceria entre os dias 18 a 27 de junho, em Saquarema, no estado do Rio de janeiro. Inicialmente, já com o adiamento da perna australiana que abriria o Tour em março, a ideia de WSL era iniciar a temporada 2020 em maio.
– Estamos estendendo até junho o adiamento de todos os eventos do WSL até o fim de junho, o que significa que o Rio Pro está oficialmente adiado até que as condições de viagem permitam que o evento aconteça – disse Erik Logan, CEO da WSL.
A WSL também aproveitou para anunciar que vai mudar o formato de competição, a partir de 2021. O campeão mundial não vai ser mais definido por pontos corridos (soma dos nove melhores resultados em 11 etapas). O ganhador do título será conhecido após o Ultimate Finals Day, um evento em que os melhores do ranking vão duelar com regulamento a ser informado.
Novo formato para 2021 – O departamento de Circuitos e Competições da World Surf League também anunciou um novo formato para a temporada 2021, com mudanças para decidir os campeões mundiais do Championship Tour e para os circuitos do Challenger Series e do Qualifying Series.
No vídeo, Erik Logan também fala sobre as novidades: “Antes da COVID-19, vínhamos trabalhando em como poderíamos evoluir o Championship Tour, bem como a qualificação para o CT e todos os nossos Circuitos a partir de 2022. Quanto mais trabalhávamos nessa transformação, mais ficávamos empolgados, então, essa pausa devido à COVID-19 abriu a oportunidade para podermos acelerar essas mudanças”, revela.
A partir de 2021, os campeões mundiais passarão a ser decididos em um confronto direto entre os dois melhores surfistas do ano, no último dia da temporada do World Surf League Championship Tour. Como foi no ano passado, quando Ítalo Ferreira conquistou o título decidido na final com Gabriel Medina nos tubos de Pipeline, no Havaí. A batalha final será travada no sistema “surf-off”. Essa evolução faz parte de uma discussão de vários anos e o formato final recebeu colaboração de surfistas e patrocinadores juntamente com os dirigentes da WSL.
“Sinto que o novo formato aumenta a intensidade de toda a batalha pelo título mundial”, disse a bicampeã mundial Tyler Wright, da Austrália. “A diferença é que você ganha na água, o que é importantíssimo! Tudo vai depender somente de você e de mais ninguém. Esse tipo de intensidade, esse tipo de pressão competitiva aumenta o nível e é mais emocionante”, completa.
“O título mundial sendo decidido na final entre os dois melhores surfistas da temporada é super emocionante”, concorda o representante dos surfistas da WSL, Conner Coffin, dos Estados Unidos. “Eu assisti cada segundo do último dia do Pipe Masters no ano passado (com Ítalo Ferreira ganhando o título mundial na final contra Gabriel Medina, no Havaí). Foi um grande momento para o esporte, então, é emocionante pensar que, a partir de 2021, o título mundial será sempre decidido assim”, considera o norte-americano.
Challenger Series – Além do novo formato para o Championship Tour (CT) a partir de 2021, o calendário será redefinido para criar temporadas distintas entre o CT e o Challenger Series durante o ano. Esta atualização vai fornecer uma vitrine destacada para os surfistas, permitindo para aqueles que não se requalificam através do CT tenham a oportunidade de conseguir isso nas etapas do Challenger Series na mesma temporada, sem ter que esperar por um ano inteiro para voltar à elite dos melhores do mundo.
Tyler Wright gostou da novidade: “Com o Challenger Series em uma época diferente do ano, você pode direcionar todo o foco do Tour nos atletas que estão chegando, podendo dar mais destaque aos novos surfistas que estão se classificando e ver como eles surfam. E os atletas que não garantem suas vagas pelo CT terão a oportunidade de conseguir isso na mesma temporada, podendo se concentrar 100% no Challenger Series”, afirma.
Qualifying Series – Os eventos regionais do Qualifying Series também serão mais valorizados, incentivando os surfistas a competirem mais perto de casa, sem precisar se desgastar financeiramente na busca pela classificação para o Challenger Series. Os circuitos regionais oferecerão mais oportunidades para os surfistas de cada continente, reduzindo a pressão econômica para os atletas e patrocinadores, além de estimular o interesse da mídia pelos surfistas que, um dia, poderão estar no topo do esporte.
O CEO da WSL Global, Erik Logan completa: “Em breve anunciaremos mais detalhes, mas estamos realmente empolgados com o que essas mudanças podem significar para os surfistas e o surfe globalmente. Estamos tratando essas atualizações e evoluções da forma mais holística possível. Trabalhando com o apoio de toda a nossa equipe, sabemos que iremos emergir dessa pandemia com uma plataforma ainda mais forte e empolgante, que vai impulsionar o surfe profissional e todo o esporte, de uma forma muito positiva e impactante”.
A WSL também aproveitou para anunciar que vai mudar o formato de competição, a partir de 2021. O campeão mundial não vai ser mais definido por pontos corridos (soma dos nove melhores resultados em 11 etapas). O ganhador do título será conhecido após o Ultimate Finals Day, um evento em que os melhores do ranking vão duelar com regulamento a ser informado.
– Antes da Covid-19, nós estávamos conversando sobre como evoluir o Tour. Quanto mais trabalhamos, mas ficamos empolgado. Agora é hora de mudar. A partir do ano que vem, o campeão mundial vai ser determinado em um único dia eletrizante de competição, o Ultimate Finals Day. O primeiro colocado na temporada regular vai ter vantagens na disputa – comentou o CEO da WSL.
A WSL prometeu informar mais detalhes sobre a novidade ao longo de maio.