Você pagaria para assistir a uma etapa da WSL?

O site australiano Stabmag voltou a levantar um debate sobre a cobrança de Pay Per View para o acesso às transmissões ao vivo das etapas da WSL. A possibilidade vem sendo estudada desde que a antiga ASP (Association of Surfing Professionals) passou a ser intitulada WSL (World Surf League), em 2015.

De acordo com a reportagem publicada pela Stab, a taxa de crescimento da WSL tem sido 5 vezes maior do que a NFL (National Football League), maior liga de futebol americano do mundo. Apesar de estar sem um patrocinador principal desde a saída da Samsung, no início deste ano, a Liga ganhou o reforço de algumas empresas importantes, como a Visa e a Michelob Ultra.

A grande diferença é que as transmissões da WSL são fornecidas de forma gratuita; não há ingressos para eventos, nem Pay Per View para a transmissão via web, e nem os recursos do site da WSL, como o Fantasy, o heat analyzer (análise das baterias), vídeos, dentre outros.
A WSL é uma empresa privada e não revela as suas finanças. Segundo a Stab, uma etapa masculina do Tour custa entre US$ 3 e 5 milhões para ser realizada – levando em consideração o custo da comissão técnica, licenças, seguros, etc. Sendo assim, uma temporada do circuito, no espectro de baixo custo, custaria US$ 33 milhões.

O site australiano entrou em contato com a WSL para obter os números da audiência do webcast, mas a Liga não revelou as informações. Em 2014, durante a etapa taitiana do Tour, vencida pelo brasileiro Gabriel Medina em condições épicas em Teahupoo, a então ASP divulgou o número de 1,9 milhão de visitantes únicos e um total de 6,1 milhões de visitas ao longo da prova.

Ignorando os acessos oriundos dos aplicativo e a transmissão ao vivo pelo Facebook e parceiros internacionais de mídia, três anos depois, considerando o crescimento da WSL, a Stab fez uma estimativa, supondo que cada etapa garanta 1 milhão de visitas únicas ao longo do período de espera de 13 dias.

 

 

Deixe uma resposta