Etapa inicial do Rip Curl Guarujá Open é confirmada para a Praia do Guaiúba
A abertura do Rip Curl Guarujá Open de Surf 2017 terá um novo palco. Por segurança dos atletas, sobretudo as categorias de base, a etapa inicial que seria realizada nas Astúrias foi transferida pela organização do Circuito para um pico que oferece condições de ondas mais protegidas. O cronograma está mantido, com a categoria pro-am abrindo as disputas nesta sexta-feira (11) às 8 horas. O evento segue até domingo, com as finais realizadas das das 10h45 às 14h40.
“A previsão indica que teremos o maior swell do ano e a Marinha emitiu um alerta de ressaca. Tomamos uma atitude de levar para uma praia que nessas condições é um pouco mais protegida, com vento terral, por motivo de segurança, principalmente nas categorias petit, estreante, iniciante e até feminina”, afirma presidente da Associação de Surf de Guarujá, Ademir Silva.
Para ele, a mudança para o Guaiuba também é outra grande novidade que o campeonato apresenta. “Será a primeira vez que teremos etapa nessa praia. Vai ser legal ver mais um pico sendo utilizado numa competição pelos melhores surfistas da Cidade”, comenta Ademir.
Além da pro-am, o Rip Curl Guarujá Open 2017 terá disputas em mais dez categorias. A petit (10 anos para baixo) e a Re/Max Session, valendo a manobra mais radical, também são novidades na temporada. Também estarão em ação a estreante (até 12 anos), iniciante (no máximo 14 anos), mirim (sub16), júnior (limite de 18 anos), feminina, master (35 anos em diante), longboard (pranchões) e SUP Wave.
Entre os destaques na competição estará Gabriel André. O surfista de 20 anos despontou exatamente neste circuito, nas categorias de base. Chegou a ser supercampeão em 2011 e hoje, competindo no Circuito Mundial QS, volta às origens. “É sempre muito bom competir em casa, ter a torcida dos amigos e da família. Me deixa mais à vontade”, comenta.
Motivado com o segundo lugar no QS disputado no Peru, Gabriel está animado em competir “em casa” na estreia da categoria pro-am, valorizando os surfistas profissionais de Guarujá e com R$ 3 mil de premiação, sendo R$ 1 mil ao primeiro colocado. No ano passado, ele disputou a open, terminando com o vice-campeonato, somando dois segundos lugares.
Ele lembra que foi nesse mesmo circuito, diante das boas atuações, que ele fechou contrato com a Rip Curl em 2013. “Tem muita história. Com certeza, é um dos campeonatos mais fortes do Brasil, tem grande visibilidade, pela organização e, principalmente pela marca Rip Curl”, diz Gabriel, que tem como meta o bicampeonato no título especial de supercampeão.