Ian Gouveia quer começar bem a temporada com um bom resultado em Noronha

A relação da família Gouveia com Fernando de Noronha é antiga e muito próxima. O patriarca Fábio Gouveia é um velho conhecido nas ondas, competiu muitos anos e hoje é o diretor de prova do Elétron Energy apresenta Oi Hang Loose Pro Contest, a mais tradicional etapa do Circuito Mundial no Brasil e que terá início na próxima terça-feira (11), nas ondas da Praia da Cacimba do Padre. 

Seu filho, o pernambucano Ian Gouveia visita a Ilha desde criança, antes mesmo de saber surfar, segue a trajetória de competidor e aparece como um dos destaques do evento, chegando com objetivos definidos. Ele acompanhou, in loco, todas as etapas realizadas em Noronha, desde 2000, algumas como torcedor de seu pai e, só a partir de 2008, passou a competir, sendo que em 2009 garantiu o seu melhor resultado, um quinto lugar, sendo barrado pelo campeão Bruno Santos. 

Neste ano, ele retorna ao arquipélago sonhando com a vitória para iniciar a temporada muito bem, em busca de sua requalificação ao World Surf League Championship Tour (CT). Soma-se ao objetivo de garantir uma boa pontuação, ser o evento de seu patrocinador desde os tempos de amador. “Realmente eu fui em todas as etapas do Hang Loose Pro Contest em Noronha. A primeira vez foi em 2000. Não lembro, mas devo ter surfado no ‘insidezinho’ da Cacimba. Naquela época só pegava onda na espuminha”, conta.

“A expectativa é sempre a melhor possível, é um lugar que gosto de ir, que mais me sinto em casa. É uma onda que eu tenho bastante conhecimento, por ir desde muito pequeno e porque sou fã de tubos. Com certeza é um grande sonho vencer uma etapa do Hang Loose Pro Contest, não só porque o meu pai já venceu e ser um evento do meu patrocinador, mas por ser um campeonato de prestígio muito grande”, diz.

Vale lembrar que na história do evento, iniciada ainda em 1986, seu pai, Fabinho, foi o primeiro brasileiro a vencer, em 1990. Em Noronha foram 14 edições, de 2000 a 2012 e o retorno no ano passado. De todas as etapas realizadas na ilha, Ian tem como principal lembrança a de 2009. 

“Meu momento favorito. Tinha 15 ou 16 anos e foi espetacular, altas ondas, peguei altos tubos e fiz umas baterias animais, com caras muito fortes”, recorda Ian, que estampa o cartaz oficial do evento este ano, surfando uma onda em Noronha, com foto do experiente Clemente Coutinho.

Para 2020, a meta é clara. Retornar ao CT, sendo campeão do QS. “Estou preparado, treinando muito, com foco. 2019 foi um ano de muito aprendizado e agora é a hora de colocar a experiência em prática, de ser uma boa temporada no QS, com o título”, anuncia o surfista de 27 anos, que integrou a elite mundial em 2017 e 2018, tendo seu melhor resultado um terceiro lugar em Pipeline, Havaí, em sua primeira temporada.

Fonte: FMA Noticias

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