Recife artificial pode gerar um novo pico de surfe em Palm Beach

A construção de um recife artificial na Gold Coast, Austrália, tem intrigado a comunidade do surfe da cidade do leste australiano. Projetado para proteger a praia de Palm Beach das erosões, a obra orçada em mais de 18 milhões de dólares australianos (cerca de R$ 54 milhões) pode criar uma nova onda no pico localizado entre Burleigh Heads e Currumbin.

Com uma largura estreita, Palm Beach é mais suscetível à erosão e aos efeitos das ondas ciclônicas do que outras praias da cidade. A previsão é que o reef comece a ser implantado em maio de 2019 e a obra deve durar até outubro do ano que vem.

“Embora o objetivo principal do recife artificial seja a proteção costeira, ele tem potencial para criar um point sob condições favoráveis ​​de ondulação. Esperamos que os surfistas também gostem”, declarou Tom Tate, prefeito da Gold.

O recife foi projetado para controlar a energia das ondas antes de elas chegarem à costa, resultando em um acúmulo de areia que atuará como uma espécie de amortecedor durante a temporada de tempestades na costa leste australiana. Segundo o prefeito, o recife será construído com enormes pedras até oito toneladas. Os pedregulhos serão colocados para formar o recife de proteção usando barcaças especializadas e equipamentos de construção naval.

A Gold Coast é conhecida mundialmente por sediar a etapa de abertura de Championship Tour. Palco do evento, a perfeita direita de Snapper Rocks é fruto da dragagem do rio Tweed. Ao tirar areia do fundo do rio, ela se espalha pela bancada e, com a chegada das ondulações de sul e outras condições favoráveis, o fenômeno acaba criando o Superbank, onda quilométrica que se estende por boa parte de Coolangatta.

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