Gabriel Medina manda recado: “Estou vivaço na briga pelo titulo mundial”

Numa arrancada incrível e histórica, o paulista Gabriel Medina demonstra total confiança na disputa pelo bicampeonato mundial no Havaí.

“Estou vivaço nesse campeonato e vamos para cima”, anunciou o primeiro brasileiro campeão mundial de surf, em 2014.

De volta ao Brasil, ele aproveitará que está em casa para disputar o Hang Loose São Sebastião Pro, QS 3000, de 2 a 5 de novembro, justamente na Praia de Maresias, a poucos metros de onde mora. A etapa é encarada como um treinamento para manter o ritmo de competição, que vem mantendo acima da média ultimamente.

Num espaço de um mês, ele fez uma sequência mais do que positiva, de três vitórias – a primeira no inédito campeonato na piscina de ondas de Kelly Slater, nos Estados Unidos, e outras duas nas etapas do WCT, na França (a sua terceira vez como campeão em Hossegor) e em Portugal.

Os dois primeiros lugares garantiram um salto da oitava para a segunda posição, muito próximo do líder, o havaiano e atual campeão, John John Florence. “Se eu esperava (as duas vitórias)? Não! Eu fui para a Europa com essa missão de ir bem nos dois eventos e chegar no Havaí para disputar o título mundial”, contou.

“Eu estava bem, minhas pranchas estavam muito boas, mentalmente estava pensando em ir bateria por bateria. Sabia que poderia ganhar uma das duas etapas, não as duas (risos). E foi pensando passo a passo que deu tudo certo. Confiei bastante até o final e acho que por isso que aconteceu de ganhar as duas etapas”, confessou.

Animado, confiante, seguro, o surfista da equipe Rip Curl sabe o que tem de fazer para chegar ao novo título e superar o rival direto. “Estou super feliz com meus resultados. Foi até além do que eu esperava. Estou empolgado sim. Antes, não estava pensando em título mundial. Agora já dá para pensar. É muito pouco a diferença entre a gente”, destacou.

Apesar do adversário morar em Pipeline, Gabriel já fez duas finais na etapa e ergueu a taça de campeão do Mundo lá. “Tenho boas lembranças. Sei o que preciso fazer para chegar numa final e vou tentar fazer isso de novo. Vai ser legal né? Especialmente porque é o John John. Hoje ele é um dos caras mais difíceis que tem para competir no Tour e, claro, tem um pouco de vantagem porque mora lá, conhece muito bem a onda, mas não tem nada impossível”, acrescentou.

“Talvez seja a etapa mais importante da minha vida. Então vou fazer tudo, me preparar e chegar 100%. Estou vivaço nesse campeonato e vamos para cima. E não tem muito o que falar não. Vamos surfar e, se Deus quiser, conseguir mais um campeonato para o Brasil”, reforçou.

 

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